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Ana Gomes de Almeida
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Ana Gomes de Almeida
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Ricardo Gugel
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Papa Português? Casas de Apostas Colocam Tolentino no Top 20

O conclave já começou no Vaticano e a pergunta impõe-se: será que Portugal pode ter o próximo Papa?

Entre os nomes mais falados internacionalmente aparece D. José Tolentino de Mendonça, cardeal madeirense com cada vez mais destaque dentro da Igreja.

A legislação nacional limita as apostas a eventos desportivos e jogos autorizados.

Ou seja, não vais encontrar estas odds nas casas de apostas portuguesas – mas existem outros países que conhecem melhor a probabilidade de termos um papa português.

CandidatoOdds Probabilidade (%)
Pietro Parolin3.2530.77
Luis Antonio Tagle4.3323.09
Matteo Zuppi8.012.5
Pierbattista Pizzaballa8.511.76
Peter Erdo9.510.53
Robert Sarah13.07.69
Peter Turkson15.06.67
Giovanni Battista19.05.26
Fridolin Besungu23.04.35
Jean-Marc Aveline26.03.85
Mario Grech26.03.85
Claudio Gugerotti26.03.85
Lazarus Heung-sik26.03.85
Wilton Gregory29.03.45
Raymond Burke29.03.45
Kevin Farrell34.02.94
Timothy Dolan34.02.94
Angelo Bagnasco34.02.94
José Tolentino de Mendonça34.02.94

Fomos espreitar as odds em casas de apostas do Reino Unido, como a Paddy Power, onde é permitido apostar em acontecimentos como o próximo Papa.

A partir dessas odds, conseguimos perceber a perceção pública e o favoritismo de alguns cardeais, incluindo o português.

Segundo as odds, José Tolentino de Mendonça tem uma probabilidade de 2,94% de ser eleito Papa.

Pode parecer pouco, mas é mais do que muitos nomes que nem sequer aparecem nas listas — e o suficiente para colocá-lo entre os 20 candidatos mais fortes no mercado internacional de apostas.

Esta percentagem é calculada com base nas odd decimais de 34.00.

Estas probabilidades não são uma previsão divina são uma combinação entre a perceção pública, rumores dentro do Vaticano e os padrões de apostas de milhares de utilizadores.

Ou seja, elas ajudam-te a perceber quais são os nomes em destaque e como o mundo vê a possível escolha do próximo Papa.

Apesar de não ser um dos favoritos, o simples facto de estar nesta lista é, por si só, um feito. Mostra que Portugal está no radar algo que nunca aconteceu com este peso nas escolhas anteriores.

Se tivermos em conta as odds e a perceção internacional, três nomes destacam-se claramente:

  • Pietro Parolin (Itália) – Secretário de Estado do Vaticano, é visto como o grande favorito;
  • Luis Antonio Tagle (Filipinas) – Forte representante da Ásia, com presença crescente em Roma;
  • Matteo Zuppi (Itália) – Arcebispo de Bolonha, associado à ala progressista e ao diálogo social.

Estes três candidatos somam mais de 60% de probabilidade implícita de eleição.

Ainda assim, a história dos conclaves está cheia de surpresas, e o colégio de cardeais pode optar por um nome inesperado, como já aconteceu no passado.

O nome de José Tolentino de Mendonça aparece entre os mais cotados por várias razões: o seu percurso académico sólido, a sua reputação discreta e intelectual dentro da Igreja, e o facto de ter ocupado cargos estratégicos na Santa Sé, como o de arquivista e bibliotecário do Vaticano.

Caso D. Tolentino venha a ser eleito, será um momento que ficaria marcado não só na Igreja Católica, mas também na identidade e memória coletiva do país.

E como qualquer conclave, por mais que se tente prever o resultado, tudo acontece à porta fechada e sob a influência de dinâmicas humanas e espirituais.

A verdade é que o Espírito Santo não segue as odds, e a história já mostrou que o inesperado pode (e muitas vezes acontece).

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