Brasil e Portugal no Mundial: Quem se Destacou?

Análise completa ao desempenho até agora das equipas brasileiras e portuguesas no Mundial de Clubes 2025. Dados de ataque, defesa, posse de bola e bolas paradas revelam os destaques, os mais consistentes e quem ficou aquém das expectativas.

Visão Geral de Todas as Equipas

No Mundial de Clubes 2025, o futebol lusófono brilhou a meio gás: enquanto o Benfica seguiu firme para os oitavos, o Porto ficou pelo caminho — já o Brasil mostrou força total, com Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Fluminense todos qualificados.

Mas quem teve melhor performance? Vê todos os dados após a fase de grupos e compara as equipas.

Brasil e Portugal Até Agora: Principais Conclusões

  1. Benfica Dominante no Ataque

    Equipa mais dominante entre todas, forte ofensiva (9 golos, 24 remates à baliza), sólido controlo de jogo (muitos cruzamentos e passes), e com duas vitórias limpas.

  2. Flamengo Com Prestação Sólida

    Equilíbrio entre eficácia e controlo, 6 golos marcados, apenas 2 sofridos. Mesmo com menos volume que o Benfica, controla mais o jogo sendo menos indisciplinada.

  3. Palmeiras Cria Muito, Marca Pouco

    Volume ofensivo massivo (mais remates e cruzamentos que todos), mas com baixo aproveitamento. Apesar disso, invicto, seguro atrás (apenas 2 golos sofridos) e consistente.

  4. Botafogo Lidera na Defesa

    A equipa que mais trabalha sem bola, líder isolado em pressões e erros forçados. Vive da intensidade defensiva e venceu dois jogos apenas com 3 golos marcados.

  5. Fluminense no Meio Termo

    A equipa mais “neutra” do grupo — empata muito, ataca pouco, defende razoavelmente. Tem volume elevado de passes e cruzamentos mas tem pouco golo.

  6. FC Porto Decepcionante

    A única equipa sem vitórias, teve volume ofensivo mas a defesa foi um desastre, sofreu mais golos (6). Foi penalizado nos dois extremos do campo.

Ataques e Golos: Quem Lidera Ofensivamente?

Equipa Remates Golos Conversão (%)
Equipa Benfica Remates 46 Golos 9 Conversão (%) 19.6%
Equipa Flamengo Remates 45 Golos 6 Conversão (%) 13.3%
Equipa FC Porto Remates 44 Golos 5 Conversão (%) 11.4%
Equipa Palmeiras Remates 50 Golos 4 Conversão (%) 8.0%
Equipa Fluminense Remates 46 Golos 4 Conversão (%) 8.7%
Equipa Botafogo Remates 22 Golos 3 Conversão (%) 13.6%

Benfica: Ataque mais produtivo

Com 9 golos em 46 remates, o Benfica lidera em volume e eficácia ofensiva. Apresenta a melhor taxa de conversão (19,6%) e destaca-se como o ataque mais perigoso entre todas as equipas analisadas.

Botafogo: Quando remata, finaliza

Apesar de apenas 22 remates, o Botafogo converteu 13,6% das tentativas — segundo melhor aproveitamento. Com menos volume mas soube transformar o pouco que criou em golo.

Flamengo: Equilíbrio entre volume e eficácia

Com 45 remates e 6 golos (13,3%), o Flamengo combina produção ofensiva sólida com boa taxa de finalização. Fica entre os ataques mais consistentes e equilibrados do grupo.

Resto das Equipas: Muito volume, pouca pontaria

Palmeiras (50 remates), Fluminense (46) e FC Porto (44) remataram muito, mas com conversão mais baixa: 8,0 %, 8,7 % e 11,4 % respetivamente.

Defesa e Golos Sofridos: Quem é o Mais Consistente?

Equipa Pressões Defensivas Erros Forçados Golos Sofridos
Equipa Botafogo Pressões Defensivas 1072 Erros Forçados 145 Golos Sofridos 2
Equipa Fluminense Pressões Defensivas 697 Erros Forçados 129 Golos Sofridos 2
Equipa Palmeiras Pressões Defensivas 694 Erros Forçados 130 Golos Sofridos 2
Equipa Flamengo Pressões Defensivas 585 Erros Forçados 101 Golos Sofridos 2
Equipa Benfica Pressões Defensivas 550 Erros Forçados 140 Golos Sofridos 2
Equipa FC Porto Pressões Defensivas 663 Erros Forçados 135 Golos Sofridos 6

Botafogo: Defesa mais eficaz

Com 1 072 pressões e 145 erros forçados, Botafogo lidera claramente em esforço defensivo. Sofreu apenas 2 golos, mostrando consistência e intensidade acima da média.

Fluminense e Palmeiras: Boa pressão, defesa sólida

Ambas as equipas rondam as 700 pressões e 130 erros forçados, mantendo os golos sofridos no mínimo (2). Demonstram um equilíbrio eficaz entre agressividade e controlo.

Flamengo e Benfica: Pouca pressão, mesmos resultados

Apesar de sofrerem apenas 2 golos, foram as equipas que menos pressionaram — especialmente o Benfica (550). Beneficiam mais da posse e organização do que da intensidade defensiva.

FC Porto: Pressiona, mas sofre

Com 663 pressões e 135 erros forçados, o Porto tem números defensivos razoáveis — mas sofreu 6 golos, revelando fragilidade na organização e baixa eficácia na contenção.

Estilo de jogo: Quem Controlou Mais?

Equipa Passes Cruzamentos Assistências
Equipa Flamengo Passes 1827 Cruzamentos 54 Assistências 6
Equipa Fluminense Passes 1445 Cruzamentos 72 Assistências 2
Equipa FC Porto Passes 1284 Cruzamentos 57 Assistências 3
Equipa Benfica Passes 1264 Cruzamentos 74 Assistências 6
Equipa Palmeiras Passes 1102 Cruzamentos 88 Assistências 2
Equipa Botafogo Passes 1102 Cruzamentos 25 Assistências 3

Flamengo: Domina a posse de bola

Com 1 827 passes e 6 assistências, o Flamengo lidera claramente na circulação de bola. Apesar de cruzar menos que outras equipas, é eficaz na criação.

Benfica: Cruzamentos em destaque

Com 74 cruzamentos e 6 assistências, o Benfica mostra uma distribuição mais vertical e direta. Mesmo com menos passes que o Porto, foi mais produtivo no último terço.

Fluminense e Palmeiras: Volume sem criação

Ambas as equipas somam muitos passes (1 445 e 1 102) e cruzamentos (72 e 88), mas apenas 2 assistências cada. Boa construção, mas fraca ligação final.

Botafogo e FC Porto: Distribuição discreta

Com 1 102 e 1 284 passes, respetivamente, estas equipas mostraram menor protagonismo com bola. Cruzaram pouco e somaram apenas 3 assistências cada.

Bolas Paradas: Quem Teve Mais Ataques Parados?

Equipa Cantos Livres Penaltis
Equipa FC Porto Cantos 19 Livres 50 Penaltis 1
Equipa Fluminense Cantos 20 Livres 44 Penaltis 0
Equipa Flamengo Cantos 11 Livres 45 Penaltis 0
Equipa Palmeiras Cantos 17 Livres 10 Penaltis 0
Equipa Benfica Cantos 17 Livres 32 Penaltis 3
Equipa Botafogo Cantos 4 Livres 29 Penaltis 0

FC Porto: Rei das bolas paradas

Com 70 ações (19 cantos, 50 livres, 1 penálti), o Porto lidera em volume de bolas paradas. Apesar disso, não conseguiu capitalizar em golos ou resultados.

Fluminense e Flamengo: Muitas ações de bola parada

Ambos ultrapassam as 60 ações, com destaque para Fluminense nos cantos (20) e Flamengo nos livres (45). Mostram regularidade na conquista de bolas paradas ofensivas.

Palmeiras: Equilíbrio, mas sem penáltis

Com 57 ações, o Palmeiras tem distribuição equilibrada entre cantos e livres, mas não beneficiou de nenhum penálti — fator que pode limitar a eficácia nestes lances.

Benfica: Menos volume, mais penáltis

Apesar de ter apenas 52 ações, o Benfica conquistou 3 penáltis — mais do que todas as outras equipas juntas. Um menor volume, mas mais impacto nas áreas adversárias.

O Retrato Está Traçado

O Benfica liderou o ataque, Botafogo na defesa e o Flamengo é quem controla mais o jogo.
Por outro lado, o Palmeiras e Fluminense construíram bem, mas falharam na finalização.
Por fim, o FC Porto teve números em todos os blocos (pressões, bolas paradas, remates), mas foi a única equipa a sofrer 6 golos e não venceu nenhum jogo – sendo uma equipa desequilibrada.